Já alguma vez amaram verdadeiramente? Não estou a falar de uma paixão daquelas que tão depressa vem como desaparece, estou sim a falar de um amor que nos preenche de tal forma que quanto mais temos mais desejamos ter. Sentimentos desde género não se encontram todos os dias e quando amamos de forma tão forte e tão verdadeira torna-se complicado passar para palavras ou até para gestos todo esse amor.
E como nos sentimos?
Sentimo-nos completos, preenchidos, felizes, mas ao mesmo tempo tristes, porque tudo o que fazemos parece ser insuficiente pelo facto de termos tanto para dar e tudo parecer tão pouco. Parece confuso, mas o facto de gostarmos tanto de uma pessoa pode fazer com que nos preocupemos demasiado com ela e pouco connosco, acreditando que a felicidade dela será a nossa. E muitas vezes é.
Quando amamos de verdade parece que todo o tempo que passamos junto da pessoa que amamos é pouco. E como somos seres humanos que nunca estão satisfeitos, quanto mais tempo tivermos com essa pessoa, mais iremos querer estar. Mas não existe maior felicidade do que viver um amor que não consegue ser explicado em palavras, um amor tão sincero, tão verdadeiro e tão completo que nos faça esquecer tudo o resto.
Um amor que nos faça ter vontade de surpreender a nossa cara metade dia após dia. Que nos faça procurar as melhores formas de manter a chama acesa e de quebrar a rotina que por vezes pode dar cabo de um relacionamento. Um amor que nos faça levantar todos os dias com um sorriso no rosto e que nos faça contar os minutos para a próxima conchinha antes de adormecer.
Quem amar da mesma forma e for correspondido certamente saberá sobre o que falo (ou neste caso escrevo) e para esses, parabéns, conseguiram conquistar algo muito bom na vossa vida e isso chama-se: o amor verdadeiro.