O que o Walking Dead me ensinou sobre o amor

[Atenção o artigo pode conter algum tipo de spoiler] Olá pessoal, alguém aqui assiste à serie Walking Dead? Comecei a assistir há algum tempo apenas para me distrair, atualmente vou a meio da temporada 3. Como estou a gostar bastante da série e como sou um apaixonado por esta temática do amor e relacionamentos, decidi fazer um artigo que misturasse os dois mundos. Agora vocês perguntam: existe algum amor ou algo a aprender que possa aplicar na minha vida numa série de zombies? Eu respondo que sim e aliás várias coisas.

As pessoas não estão muito habituadas a olhar para as coisas “fora da caixa”, ou do seu contexto, porque se o fizessem, conseguiriam aprender bastante sobre isso. É preciso tentar ver um pouco além daquilo que nos mostram. A série é de zombies, tem muita luta, muitos mortes, mas também tem partilha, amor, compromisso, que podem ser transpostos para o mundo dos relacionamentos. Se não acreditam fiquem connosco, e debrucem-se sobre os seguintes pontos para perceberem o que o walking dead me ensinou sobre o amor.

walking dead

A convivência é importante

Há algum tempo publiquei aqui um artigo no site sobre amor à primeira vista e chegámos à conclusão que um amor desse género, não pode ser bom. Porque razão? Porque para amar realmente alguém, é necessário conviver com essa pessoa, é necessário que passem coisas juntos, obstáculos para que possam conhecer-se melhor. Isso acontece bastante no walking dead, com várias personagens a iniciar relações, que são fruto de uma elevada convivência. E aqui está uma verdade, como já disse anteriormente, é impossível amar alguém ou querer ter uma relação com outra pessoa, se não se está com a mesma.

A distância afeta a relação

A distância traz o medo, trás o afastamento e apaga a convivência. A Lori por exemplo, sempre acreditou que o seu marido Rick, estava morte e como tal envolveu-se com o Shane. Embora aqui a situação seja diferente, é fácil de perceber que a distância não é saudável para uma relação. Um casal precisa de comunicar, de partilhar experiências, do contacto físico e isso fica impossibilitado com o distanciamento. O mesmo acontece nas amizades e também ao longo da série, com várias personagens a afastarem-se ao longo da mesma.

As aparências enganam

Não podemos julgar ninguém pela aparência, sabemos isso da vida real e podemos também ver isso na série. A série passa muito a ideia de que não se pode confiar em ninguém, claro que no contexto da série isso é completamente compreensível, o mesmo não se aplica na vida real, pelo menos de forma tão vincada. O que é importante perceber é que as aparências enganam e nunca devemos confiar na primeira impressão, porque na maioria dos casos esta é errada. Olhem para o exemplo do Daryl e de como ele ajudou a Carol a encontrar a sua miúda, embora tenha aparência de durão e tudo mais, o seu coração é diferente.

É difícil abrir mão de alguém que se ama

É muito complicado deixar-se ou perder-se alguém que se ama! Quem conhece a série, conhece vários episódios onde se perdem pessoas queridas. A morte da Lori, o desaparecimento da Shopia e tudo mais, deixou desde sempre marcas nas pessoas. O mesmo acontece na vida real! Todos temos dificuldades em perder alguém que nos é querido, seja um familiar ou até o amor da nossa vida. Perder alguém é uma luta constante entre o relembrar e o tentar esquecer e isso está patente tanto na série, como na vida real.

Como podem ver é possível retirar algumas coisas das séries e aplicá-las na nossa vida. É tudo uma questão de ver as coisas de forma diferente. Apesar destas dicas serem bastante gerais é apenas para provar que é possível retirarmos muito mais de uma serie, do que aquilo que a generalidade das pessoas retira.